Este poema é de uma amiga letróloga de Aquidauana/MS cidade que amo e sinto muita falta seu nome é Flavia Rohdt.
Você é a antítese que me deixa confusa:
Ora alegre, ora triste,
Ora esquerda, ora direita;
É a ambigüidade que, vez por outra,
Está em suas perguntas;
A hipérbole que me faz morrer de rir;
O hipérbato que me faz expressar pensamentos
De uma forma fora do comum,
Iniciando pelo fim, terminado pelo meio...
É a onomatopéia que me tira o sorriso mais gostoso, HÁ HÁ HÁ
E também a lamentação mais presente: Ai , ai...!!!
É o oximoro que me faz lembrar o Chaves,
Afinal, “ Foi sem querer querendo”;
É o eufemismo que não se faz presente,
Pois nunca suaviza frase nenhuma, é sempre direto;
É a antonomásia que virou “meu vício”;
A ironia que me atrai, me convida...
Literalmente, por assim dizer;
E como tantas outras figuras...
És a metáfora que me faz lembrar Camões,
Que me tira fora do sentido normal,
Que me emprega um sentido figurado
Ao me dizer sempre: FIGURA!!!!
Flavia Rohdt
Ah, Jose, eu gostei demais do poema, lembrou até a mim mesmo,chamando meus amigos de "figura"...rs
ResponderExcluirSomos todos figuras coloridas nos albúns da vida de outras que nos querem bem...