domingo, 26 de dezembro de 2010

Poesia concreta ²


Poesia de Augusto de Campos


ESCREVE... BREVE

BREVE...ESCREVE

LOGO...ESQUECE
LOGO...LOGO... ...ENLOUQUECE...

... ESCREVE ...

...ESQUECE...
Esquece por Jose

Poesia concreta¹

Por ser da Poesia concreta que surge a Poesia marginal, que particularmente me atraí muito vejamos algumas considerações sobre a Poesia concreta surgiu com o Concretismo, fase literária voltada para a valorização e incorporação dos aspectos geométricos à arte (música, poesia, artes pláticas). O Concretismo surge na Europa, por volta de 1917, na tentativa de se criar uma manifestação abstrata da arte.

A busca dos artistas era incorporar a arte (música, poesia, artes plásticas) às estruturas matemáticas geométricas. A intenção deste movimento concreto era desvincular o mundo artístico do natural e distinguir forma de conteúdo.

Em 1952, a poesia concreta tem seu marco inicial através da publicação da revista “Noigrandes”, fundada por três poetas: Décio Pignatari, Haroldo de Campos e Augusto de Campos.
Contudo, é em 1956, com a Exposição Nacional de Arte Concreta em São Paulo, que a poesia concreta se consolida como uma nova e inusitada vertente da literatura brasileira.
O poema do Concretismo tem como característica primordial o uso das disponibilidades gráficas que as palavras possuem sem preocupações com a estética tradicional de começo, meio e fim e, por este motivo, é chamado de poema-objeto.

Outros atributos que podemos apontar deste tipo de poesia são:

- a eliminação do verso;
- o aproveitamento do espaço em branco da página para disposição das palavras;
- a exploração dos aspectos sonoros, visuais e semânticos dos vocábulos;
- o uso de neologismos e termos estrangeiros;
- decomposição das palavras;
- possibilidades de múltiplas leituras.

A comunicação através do visual era a forma de expressão de todas as poesias concretas. No entanto, houve particularidades que diferenciavam os poemas deste período em tipos de poesias. Vejamos:

● Poesia-Práxis: movimento liderado por Mário Chamie, que a partir de 1961 começou a adotar a palavra como organismo vivo gerador de novos organismos vivos, ou seja, de novas palavras.

● Poesia social: movimento de reação contra os formalismos da poesia concreta, os quais eram considerados exagerados por um grupo de artistas. Estes lutavam para o retorno e a inclusão de uma linguagem simples e de temas direcionados à realidade social. Artistas como Ferreira Gullar e Thiago de Mello foram adeptos dessa visão.

● Tropicalismo: movimento advindo do universo musical dos anos 67 e 68, que retomava as propostas de Oswald de Andrade com o Manifesto Antropófago e adotou o pensamento de aproveitar qualquer cultura, independente de onde viesse.

● Poesia Marginal: surgiu na década de 70 e é chamada de “marginal” porque não possuía vínculos com editoras ou distribuidoras para edição e/ou publicação, ou seja, era produção independente.


Texto adaptado de http://www.mundoeducacao.com.br/literatura/poesia-concreta.htm

Mudança da Base

Na dança da mudança
O espírito nunca se cansa
O brilho no olhar do menino
Fumando base é base da contradição
È direito de o menino sair da contra mão
Uns encontram a solução no instrumento musical
Outros... Tem-se a base e a lata na viagem social
Na dança da mudança
O espírito nunca se cansa
Quando não se acreditava na
Mudança não tinha esperança
De poder renascer, nas atitudes válidas...
Pode ser velho, pode ser novo...
Ser mulher ou criança,
Na dança da mudança,
O espírito nunca se cansa.

O sonho coletivo

Melhor que sonhar é poder realizar
Sonhos grandes ou pequenos
Suaves ou serenos...
Sonhando juntos ou separados
O sonho é o agrado D'alma
Na batalha do dia de gente pobre
Rica de espírito.
Trabalhadora que jamais esmorece
Quando dificuldade aparece...
Sonho faz alegria D'alma
D'uma sociedade melhor
O sonho do homem coletivo faz...
... o universo conspirar...
...o homem trabalhar...
...o mundo girar ...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

No porto

Na concupiscência
Da libertinagem
De noite No Porto

Na ladeira Cunha e Cruz lá se vai
Mais uma luz, mais uma alma á vagar
Entre socos e sussurros e gritos de socorro
Ninguém quer te escutar ...

As garotas portuárias
mais que libertarias
presas de si
Escrito por Pagu

Na concupiscência
Da libertinagem
De noite No Porto

Outro assunto


de pensar
em Comparar ...nem o ar
há de gostar
na boca sinto o gozo
de minha amada
Toda equilibrada n’uma
concupiscência sem fim
mas por fim não estamos mais juntos...
ela arrumou outro,outro assunto ...
Bem longe...
longe do olho
do copo ...
do elo ...
de mim ...

Escrito por Fernando Marquez lisergy

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Poesia marginal²

MINHA INTUIÇÃO
POR FAVOR NÃO
DEIXE-ME NÃO....


DiA DE SoL
LaTiNhA No ChÃo
AmOr PuRa ILuSão


Esquece deixa
para traz...
tudo alegre
em volta ...
vontade de gritar!
vai passar,
sentir a dor para
depois gritar!
Vai passar,
tudo começa outra vez.
De repente tudo....tudo
novo outra vez...

por Fernando Marquez Lissergi

Cacastinha

CASCATINHA
CASCATA
CASCA
CAS
CA
A

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

No veo la gracia en la oruga
Que no se volvió mariposa
A este descontento se produjo apenas ver
una manera de detener esta locura
cenizas en el cuerpo y el alma de la miseria
no hay libertad para vivir su destino
Yo estoy parado en su cuerpo
No puedo esperar a salir de este agujero negro.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Às 8

Era manhã de 14 de Maio de 1888, a festa seguia pelas ruas de Passos, os negros dançavam e comemoravam sua liberdade que era tão desejada, Helena uma dama da alta sociedade observava ao longe, para ela não havia motivos para comemorações pois com a abolição seu amor seria livre também, e por mais que ela não admita seu amor tinha um toque de egoismo e possessão pois Isaias era seu escravo.
Desiludida Helena procurava por Isaias para de despedir, lágrimas e trocas intensas de olhares marcaram aquele encontro, tudo era muito tenso eles estavam em plena praça e não podia se tocarem foi então que Isaias sussurrou aos de Helena: - Me encontre na igreja, sala da sacristia. Em um encontro fervoroso onde a paixão prevalecia, eles se amaram como se fosse a última vez.
Algumas horas depois eles teriam uma longa e dolorosa conversa, em que Isaias propunha a Helena fugir para começarem uma nova vida, mesmo indo contra a todos seus instintos ela diz não se justificando pelo fato de ser casada. Pobre Isaias não conseguia disfarça o desapontamento em seu olhar , ele sabia que para ela seria muito difícil largar tudo e iniciar uma vida ao lado de um ex-escravo, mesmo assim ele ainda tentou: - Helena não faz isso comigo, ninguém te ama mais que eu, vou lhe dar um dia para que pense, amanã estarei na estação às 8hs lhe esperando.
Helena chega em casa pensativa e totalmente aleia, e logo seu marido o Barão Odilon observa seu comportamento. – Helena aconteceu alguma coisa, algo na cidade ? – Não houve nada senhor Barão, apenas estou com dor de cabeça. Responde Helena, indo em direção aos aposentos de sua mãe onde teriam uma discussão que mudariam os rumos dessa história, pois seria revelado o adultério de Helena e sua decisão de fugir com Isaias, o seu marido ouviria absolutamente tudo, totalmente transtornado o Barão dá a seguinte ordem para Elias seu capataz: - Elias preste atenção, amanhã eu quero você vá até a estação e se livre daquele escravo chamado Isaias, você me entendeu ? - Sim, senhor de amanhã esse nego não passa!. Estava feito, o trágico destino de Isaias estava traçado.
Logo amanhaceu, era uma manhã cinza o tempo estava ameçando chover, alguns empregados de casa já estavam de pé inclusive Helena, que havia mandado selar um cavalo para ela. Ela já tinha a resposta de Isaias e estava decidida, e então partiu para estação de trem. Chegando lá avistou Isaias e todo sua ansiedade, o vapor já estava lá eram quase oito da manhã e já tinha uma certa movimentação, foi quando Isaias mirou seus olhos na direção da sua amada, e logo seguiu em sua direção. - Eu sabia que você viria, estou tão feliz agora minha vida começa a fazer sentido, você vai partir comigo né ? – um sorriso nasce levemente da face de Helena e com ele vêm a resposta. – Eu vou com você. De repente um estampído silência a estação , Helena em pânico puxa Isaias para o chão e quando ela percebe que suas mãos estão sujas de sangue – meu Deus , Isaias você esta sagrando – o desespero se instalou em cada canto daquela estação pessoas corriam por todos lados – calma Helena eu vou ficar bem – era muito sangue e estava se criando uma enorme mancha no chão. Elias vinha se aproximando em meio a correria e mandou o recado do Barão – Isso e presente do seu marido para o casal, sejam felizes – naquele momento não havia pessoa que ela mais odiasse no mundo do que o senhor Odilon. – Calma meu amor eu vou pedir ajuda e você vai ficar bem - os gritos de sorroco ecoavam naquela plataforma e era angustiantes, porém ninguém ali se dispôs a socorrer um nego que até ontem era um escravo. – É meu anjo, ninguém vai me ajudar, essa liberdade ainda esta só no papel – disse Isaias em tom irónico, e num último fôlego ele murmura – Helena, eu sempre vou te amar e o nosso amor é eterno, eu..e..eu te amo – Eu também te amo – Helena beija os lábios de Isais, e já não sente mais a sua respiração.
Tudo havia terminado tragicamente como todos tinha previsto, nos olhos de Helena só existiam a dor e um grande e assustador vázio, ela vagou durante três dias pelas estradas empoeiradas de Passos com seu vestido sujo de sangue, até o momento que ela decidiu vingar a morte do seu amado, já senão se tinha mais o que perder. Partiu em direção a fazenda, logo que chegou causou uma reação de supresa em todos, pois ninguém imagina vêr a senhora Baronesa de volta, então se portando como uma verdadeira dama ela subiu as escadas da frente da sede com altivez, o Barão não estava em casa o que lhe deu mais tempo para pensar o que iria fazer. Tomou um banho, vestiu seu melhor vestido, foi até o escritório e sentou-se na cadeira do Barão e ficou esperando pelo seu retorno, que não demorou muito, sua chegada era notada pelos seus gritos com Elias que havia selado errado seu cavalo. Quando o Barão entrou no escritório e viu sua esposa sentada em sua cadeira como se nada tivesse acontecido sua primeira reação foi fica parado a olhando e logo depois disse – O que você faz aqui ? Depois de tudo o que aconteceu é muita petulância tua aparecer e ainda mais sentar-se na minha cadeira, saia dessa casa agora! – Helena não retirava o sorriso debochado do rosto - Não, eu não quero me levantar senhor Barão e até gosto dessa cadeira, sabe eu nunca tinha me sentado nela, dá uma sensação de poder não é ? – Não brinque comigo Helena, você sabe que eu não tolero – ah! Como eu sei, mais eu também não tolero e vim aqui exatamente por isso - Então Helena saca a arma que estava guardada na gaveta da mesa e aponta para seu marido – tudo termina aqui – três disparos são feitos, dois certeiros do peito e outro no ombro, em menos de um minuto Elias, e mais uma duzia de empregados apareceram menos a mãe de Helena que havia sido expulsa pele barão, porém Helena não estava mais lá, e ninguém há encontrou mais.
Passado um mês, aquela mulher de classe que fazia parte da nobreza tinha se tornado uma professora numa escola no estado de Rio Grande do Sul, ela não usava mais o nome Helena, agora se passava por Vanessa. Em um dia, após alguns desmaios ela é examinada pelo doutor Otávio que lhe da o diagnóstico de gravidez para sua total alegria. Passado mais algum tempo Vanessa estava casada com o dono de uma pousada, o seu nome era Pedro era um homem bom e deu seu sobrenome a criança que ela esperava, não demorou muito ela deu a luz a uma linda menina a qual deu o nome de Isabel. Agora Helena/Vanessa, compartilhava do mesmo sangue com o grande amor de sua vida, perpetuando os laços de amor que havia entre eles. A vida segue e todas as sombras do seu passado ficam para trás, e assim Helena caminha para seu final feliz.


por Mr Salvatory
22/05/2008
Amigo louco e lobo

sábado, 23 de outubro de 2010

Cactos

As flores de cactos
Echinopsis pachanoi
Wachuma ,Lophophora williamsii
Adoro a flor de cacto, pois são
Resistentes à seca, e me vejo como elas
Elas em algumas situações e ações
Podem ser simples e singelas...
Nos levam a um outro plano terrestre
Mas possuem espinhos que furam e doem
Machucam as vezes quem mais as cuida
Sem querer ...

A prosa dos sem reação!

A prosa me deixa valente ...
A mente... a mente ...
Na mente palavras somente
somente Palavras que se sente

Essas sim sabem discursar.
Substantivos, advérbios atemporais
nada de bom nos jornais...
Depois da cerveja que tomei
fiquei mais valente e quente...
sei que minha mente sente!

A mente quente e o dia corre intediado
... cadê? o cadeado? será essa rima ou ...me sinto enclausurado...
A prosa me deixa valente e a mente sente
chega a noite cadê...? sinto o vento gelado!
os verbos regulares sem nenhuma solução
são os que menos concordam com a percepção.
Particípio sendo mais um...
Na prosa dos sem reação!

A flor do lírio

Hoje prenderam
o Lírio ...
Por que achou
o seu colírio
Numa flor de Canabis
o seu amor foi repreendido
Por não ser permitido
Pelas as autoridades.


Poema escrito a partir de uma notícia de jornal em Corumba-Ms

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Cultura

O girino é o peixinho do sapo.
O silêncio é o começo do papo.
O bigode é a antena do gato.
O cavalo é o pasto do carrapato.
O cabrito é o cordeiro da cabra.
O pescoço é a barriga da cobra.
O leitão é um porquinho mais novo.
A galinha é um pouquinho do ovo.
O desejo é o começo do corpo.
Engordar é tarefa do porco.
A cegonha é a girafa do ganso.
O cachorro é um lobo mais manso.
O escuro é a metade da zebra.
As raízes são as veias da seiva.
O camelo é um cavalo sem sede.
Tartaruga por dentro é parede.
O potrinho é o bezerro da égua.
A batalha é o começo da trégua.
Papagaio é um dragão miniatura.
Bactéria num meio é cultura.

(Arnaldo Antunes in "Nome" São Paulo.BMG Ariola Discos,1993)

domingo, 22 de agosto de 2010

O prédio

O silêncio transitava cintilante
entre os 23 andares do prédio
que tinha alta probabilidade de desmoronamento.
A cinzenta coloração da sacada
realçava o inverno eterno que abrigava
aquela ilha urbana de manhãs caladas
abrigava aquele terraço nas primeiras horas dia
onde a brisa fria espancava a face
e transava ao vento com a fumaça do cigarro.
Na mais extrema calma de uma manhã quase morta
sem cor,sem odor,sem transito,sem intrusos.
Na espera admirável do decreto do prédio
para decisão do talvez fatídico dia da morte
onde honrosamente e prazerosamente morreria
na atmosfera fria desta hospedia
que tão acolhedoramente me recebeu.

Por Rafael Omar Músico louco e lobo.

sábado, 21 de agosto de 2010

O sussurro da sirene entoava
afinado nos ouvidos moribundos do enfermo
Órgãos vitais atingidos
quando foi pego de surpresa num ataque sorrateiro

...e o ar quente da respiração ficava fraco

A natureza, enfim, nos deixou a sós
...

Quando ficamos a sós,
finalmente a sós
Você fechou os olhos
e se apagou
...e se decompôs
Alguns dias depois
Minha boca flamejando
beijou seu corpo em decomposição


Por Gabriel Omar Postigliatti.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Existem ventos que não sopram o suficiente
para levar as angústias d’alma
Seus joelhos sangram toda vez que se arrepende
mas a luz incandescente não se apaga

Ilumina becos, esconderijos
os quais devem permanecer secretos
escuros...
para que ninguém veja ou presencie
o momento do crime,
a imundice da alma
o pedido de socorro,
o grito que ensurdece...

Quando o ambiente exala o cheiro do perigo
é que a aventura tende a ficar interessante
mesmo que não funcionem mais olhos e ouvidos
e o paladar não deguste o sabor salgado do sangue







Por Gabriel Omar Postigliatti.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

o universo paralelo esta dentro
de minha mente e tem muita gente.
Que sente..]
Todas as vezes que entro arrebento
algum paradigma ........
O fato é que o quente e o frio
se alternam em minh’ alma colorida.
o universo paralelo esta dentro
de minha mente e tem muita gente.
Que nem sente..]
Agora foi o paradigma do amor
Que achei que nunca ia que conseguir quebrar
Pura hipocrisia e nostalgia do amor
Do amor vou deixar a dor
Vive-lo d’outra forma com mais som
Com mais cor, e com mais sabor.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O vento que leva

Quero sentir o vento andino leve
Batendo no meu rosto.... forte
Levando todas as impurezas
D’alma suja de pensamentos podres
Com a suave purificação do vento
Dizendo-me que o sangue indígena ainda
Pulsa na minha veia ....
E quando chegar no topo da montanha
Vou gritar e exaltar um grito
Que só sabê-lo-ei quando lá chegar
Por enquanto ouço La Negra
Que me diz ‘Gracias a La vida!’
Roww leitores,
o blogger está em construção progressiva, por falta de tempo, as coisas andam assim devagarinho... Mas pressa para quê? Aos amigos logo atenderei o pedido de vocês. Continua e incessante batalha mental!

domingo, 15 de agosto de 2010

Rio Aquidauana

Pensamentos, saudades, lições e aprendizado...
E hoje, agora, nessa janta
a certeza de que somos
diferentes destes outros,
que não enxergam o óbvio...

O cheiro da comida misturada
com a pobreza humana me enoja
e enjoado sigo lembrando
das lições de do Rio Aquidauana...
São nesses momentos que sinto sua falta...

Poema escrito por Danilo de Jesus, um amigo,o poema sofreu algumas alterações por mim,porém acho que é o sentimento dito por ele. o titulo do poema faz alusão a uma pessoa quem será?

Vida nova no Pântano!

É Agosto o tempo seco
As árvores estão secas
E suas folhas caídas estão ....

E lá se foi toda a tristeza
Junto às folhas secas...
Do meu coração que balança

Como as árvores deixando cair suas folhas
Quando bate o vento seco...
Preparando-se para um novo
Florescer uma nova vida...

Assim como no pantanal
O tempo da cheia se foi
às águas do Paraguai vão se abaixando e
Meu coração se acalmando...

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A conturbada batalha mental

A conturbada batalha mental

Mais uma vez esse sentimento horrível
De não saber quem eu sou, sinto que o lobo ataca mais uma vez...
Hoje é um dia cinza, sinto que me roubam.
Não foram coisas materiais, porque essas eu não possuo...

Esta sensação rouba-me a serenidade, a paciência
E o um pouco da calma que eu sentia
Quero poder agir com naturalidade
Mas o sentimento de perda é muito ruim ...

O vento seco deixa-me com sentimentos nostálgicos!
Um sentimento conflituoso de querer esquecer as coisas e agir de
Forma contraria ao sentimento de desalento!

D’água que eu bebo muitos tolos já beberam
Enquanto isso o caos me consome e permanece, em meio
A meus sentimentos, dos mais sensatos até aos mais medíocres.

Por Jose.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A alegria e o sofrimento são inseparáveis como compassos diferentes da mesma música.
(Herman Hesse)

O pantano!

A vida pantaneira é uma odisséia
de um lado o pântano
do outro o homem que
se confunde com o animal...
o animal com o vegetal
e a simplicidade com o surreal.
O lobo da estepe somos todos nós !
A vida torta nos torna lúcidos
de baixo do sol a cabeça pensa
como a vida é dura e o homem
mole...
Mais perto da essência
O Sentido respira
Mas nem sempre o ar mais puro se tem
Mais perto da essência
O sentido respira
Consumido no perfume que vem
Prato de flores.(Nação zumbi)

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Redenção e Purificação

O prisma no brilho de seu olhar
Me fez caminhar pela superfície solar
O reduto franco de sua paz interna
Levou-me ao mais distante buraco negro
O enxofre exalado pelo seu corpo
Penetrou nas minhas vias aéreas
Todo seu conjunto carnal e espiritual
Me fez refletir sobre a atual situação universal

Contudo cometo negligencias experimentalistas, mas tudo depende

A indivisível conduta de suas praticas e gestos
Tornaram-me mais capaz de ser honesto
O aniquilamento de seus absurdos
Trouxeram-me mais esperança sobre a morte
A aurora do entardecer avermelhado
Carregou a minha redenção e purificação
Tormentas de atitudes inexplicáveis
Estourou no meu peito individualista

Contudo cometo negligencias experimentalistas, mas tudo depende

“Gotejantes são os esforços que se amontoam no padrão boreal”
Escrito por Zamo, músico, poeta e meu irmão.

quarta-feira, 2 de junho de 2010


Elos, elos!
Eu só penso
em cogumelos!
Sejam eles azuis
ou amarelos
Não os comparem
com o flagelo
Pois eles fazem
o elo entre o austero...
Pantaneiro e derradeiro sol amarelo!

O ócio criativo!

O ócio cria,
Procria,
Recria,
A magia
Da poesia
Já era dia e o rato roia,
O rato roeu minha poesia
Não era o bastante, ele ria!
Queria roer alegria da poesia!
Mas ele roeu só minhas letras mal feitas
Num papel vagabundo com frases frias
Pois, minhas poesias ficam no infinito sem dono
Da magia da poesia!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Poesia marginal

Aos amantes deste movimento! Uma breve consideração ao seu respeito. A Poesia Marginal ganhou esse nome por ser distinta em sua maneira de se manifestar. A palavra “Marginal” foi usada para descrever algo que esta á margem fora do circulo culto!Fora do sistema editorial que é o meio tradicional de distribuição e comercialização.
A Poesia Marginal usou os caminhos alternativos para divulgar-se, o movimento foi fundado na década de 70, com características de subversão daquilo que comumente seria poesia. Distribuídas em livretos mimeografados ou simplesmente dobrados a poesia ficava longe da censura ou de qualquer proibição.
Mas quem é marginal? O poeta ou a poesia? O termo Marginal vem das ciências sociais, onde era só um termo técnico para designar o individuo que vive entre duas culturas em conflito ou que tendo aderido a uma cultura não se libertou totalmente da outra, por isso vive à margem entre as duas culturas, usado também para designar ladrões, usuários de Canabis Sativa, artistas do Grafite, entre outros que estão fora do padrão!
Então vamos tentar concluir o que é “Poesia”, se dissermos que é tudo que não é prosa, os professores de literatura nos mostraram que existe a prosa poética, se você disser que é rima surgem os que defendem o verso em branco e lembram que na antiguidade a rima era desconhecida, ou seja, é coisa da Idade Média.
Se você pensa que poesia é somente o alinhamento de palavras uma em baixo da outra ou seguindo algum critério de “medida”, está equivocado, saiba que existem poetas que aboliram o verso e trabalham somente com as palavras soltas ou somente silabas solta ou letras no espaço da pagina! Oh! Poesia concreta! Temos também a Poesia visual!Poema objeto! Entre outras manifestações poéticas.
Viva as várias formas de expressão!

Poesia marginal

Aos amantes deste movimento! Uma breve consideração ao seu respeito. A Poesia Marginal ganhou esse nome por ser distinta em sua maneira de se manifestar. A palavra “Marginal” foi usada para descrever algo que esta á margem fora do circulo culto!Fora do sistema editorial que é o meio tradicional de distribuição e comercialização.

A Poesia Marginal usou os caminhos alternativos para divulgar-se, o movimento foi fundado na década de 70, com características de subversão daquilo que comumente seria poesia. Distribuídas em livretos mimeografados ou simplesmente dobrados a poesia ficava longe da censura ou de qualquer proibição.

Mas quem é marginal? O poeta ou a poesia? O termo Marginal vem das ciências sociais, onde era só um termo técnico para designar o individuo que vive entre duas culturas em conflito ou que tendo aderido a uma cultura não se libertou totalmente da outra, por isso vive à margem entre as duas culturas, usado também para designar ladrões, usuários de Canabis Sativa, artistas do Grafite, entre outros que estão fora do padrão!

Então vamos tentar concluir o que é “Poesia” se dissermos que é tudo que não é prosa, os professores de literatura nos mostraram que existe a prosa poética, se você disser que é rima surgem os que defendem o verso em branco e lembram que na antiguidade a rima era desconhecida, ou seja, é coisa da Idade Média.

Se você pensa que poesia é somente o alinhamento de palavras uma em baixo da outra ou seguindo algum critério de “medida”, está equivocado, saiba que existem poetas que aboliram o verso e trabalha somente coma as palavras soltas ou somente silabas solta ou letras no espaço da pagina! Oh! Poesia concreta! Temos também a Poesia visual!Poema objeto! Entre outras manifestações poéticas.

Viva as várias formas de expressão!