quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Existem ventos que não sopram o suficiente
para levar as angústias d’alma
Seus joelhos sangram toda vez que se arrepende
mas a luz incandescente não se apaga

Ilumina becos, esconderijos
os quais devem permanecer secretos
escuros...
para que ninguém veja ou presencie
o momento do crime,
a imundice da alma
o pedido de socorro,
o grito que ensurdece...

Quando o ambiente exala o cheiro do perigo
é que a aventura tende a ficar interessante
mesmo que não funcionem mais olhos e ouvidos
e o paladar não deguste o sabor salgado do sangue







Por Gabriel Omar Postigliatti.

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